Diante um ano complicado para os negócios de todos os setores, o mercado de e-commerce pode ser considerado como o que mais cresceu. Podemos citar os e-commerces e os marketplaces que tiveram um crescimento de 56,8% até agosto deste ano, segundo dados de um recente relatório divulgado pela Compre&Confie. Esse resultado aponta como os consumidores estão cada vez mais confiantes em realizar compras online. Ou seja, um cenário bom para os negócios digitais e que garante um maior crescimento para 2021.
É possível citar que temos uma avaliação muito positiva, e o e-commerce tem movimentando de modo geral a economia do país ao longo dessa pandemia. Para obter esse bom resultado, líderes digitais investiram e transformaram seus canais, que antes eram apenas estratégico, em essencial para os consumidores.
E aqueles e-commerces que antes já investiam completamente nas vendas digitais e na integração de canais, antes da crise, se adaptaram rapidamente — e tiveram resultados repentinos no crescimento de suas vendas. Além disso, durante esse ano, a participação do e-commerce no Brasil chegou nos mesmo patamares de 10-12% das vendas totais do varejo em em relação a mercados mais maduros na América do Norte, Europa e Ásia.
É possível ter essa projeção de crescimento mesmo com o mundo pós-pandemia. Após boas experiências de compra, consumidores que nunca haviam realizado compras online — seja por falta de conhecimento do canal ou por falta de confiança — não devem abandonar esse novo comportamento. Afinal, as compras online são excelentes do ponto de vista de conveniência ao consumidor. Elas reduzem o atrito e fazem com que os clientes economizem um recurso precioso: o tempo.
Para manter este crescimento é importante que os negócios digitais mantenham os investimentos nos canais para a performance ser positiva. No Brasil, por mais que esteja em um ritmo acelerado neste quesito, existem ainda muitas dificuldades de expansão no comércio eletrônico do país — que podem retardar um maior avanço no setor. São elas: deficiências logísticas, falta de mão de obra capacitada e solavancos econômicos.
O governo vem tentando privatizar os Correios, e as grandes empresas de e-commerce estão se preparando para reduzir de forma significativa sua dependência da estatal. Cada dia que passa ela perderá mais valor até se tornar irrelevante. Por conta disso, existem muitas oportunidades para pequenas e médias empresas de logística e transporte de crescerem além de uma ressignificação do ponto comercial.
Outro fator é a falta de mão de obra qualificada. Em recente estudo da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), até 2024 a procura por profissionais de TI será de 420 mil pessoas. Lembrando que o país historicamente forma poucos profissionais de tecnologia e ciências exatas. Podemos ter um apagão de conhecimento disponível e retardar o avanço da economia digital.
Por fim, nossa trajetória econômica pode ajudar na desaceleração do crescimento. Apesar da baixa correlação vista até agora neste mercado, a manutenção de crescimentos consistentes por longos períodos também dependem de fatores macroeconômicos.
Quer saber mais como se transformar em um gestor de sucesso? Em um líder digital? Adquira já o seu exemplar do livro clicando aqui. Acompanhe nossas discussões através de nossa comunidade no Linkedin ou em nosso Instagram.